sábado, 26 de maio de 2018

Produção e escoamento do leite da Associação dos Produtores Rurais de Dracena começam a ser afetados

Segundo a presidente da APRD, Gislaine Oliveira dos Santos Gomes, os 40 produtores de Dracena e região estão com o estoque de leite armazenado

Escoamento da produção de leite na cidade está comprometida (Foto: Divulgação)Escoamento da produção de leite na cidade está comprometida (Foto: Divulgação)










Associação dos Produtores Rurais de Dracena (APRD) que atualmente conta com 40 produtores de leite de Dracena e cidades da região, cuja presidente é Gislaine Oliveira dos Santos Gomes informou que a greve dos caminhoneiros desencadeada na segunda-feira que passou começa a causar os primeiros impactos na coleta e distribuição do produto.
Segundo ela, os produtores de leite estão com a produção armazenada nos tanques das propriedades, sendo que eles não conseguem escoar devido à falta de combustíveis nos postos para os veículos transportarem até a Associação e também, o bloqueio da passagem dos caminhões nos trechos onde ocorrem os manifestos.
Ela disse que ontem de manhã, a produção dos sacos de leite pasteurizado integral de 1 litro que havia sido armazenado no laticínio, o caminhão refrigerado conseguiu distribuir para as escolas municipais e estaduais de Dracena, Tupi Paulista, Monte Castelo, Santa Mercedes, Nova Guataporanga, Paulicéia, São João do Pau D´Alho, Pacaembu, Irapuru e Flora Rica, além dos presídios de Mirandópolis, Pacaembu, Irapuru e Junqueirópolis, exceto para Presidente Venceslau.
Gislaine ressaltou que se a greve dos caminhoneiros permanecer por mais dias, não será possível realizar a coleta nas propriedades e a distribuição nas unidades escolares e presídios.
Disse que o caminhão de coleta da APRD, com capacidade para 6 mil litros de leite, não consegue obter a produção nas propriedades rurais. O motivo é devido ao bloqueio dos caminhões de cargas nos trechos das estradas onde ocorreram paralisações e a falta de combustíveis nos postos da cidade.
Ela ressaltou que está orientando os produtores de leite a armazenar o produto na capacidade máxima dos tanques das propriedades. “Hoje e amanhã não sabemos se vai ter leite para a produção no laticínio, estamos pensando em coletar o produto nas propriedades à noite”, disse Gislaine em relação aos bloqueios que os caminhoneiros estão realizando durante o dia.
Gislaine informou que não estimou ainda em valores o prejuízo, mas disse que a perda diária na produção do leite no laticínio pode chegar a 4,5 mil litros.

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